A grande Corretora de criptomoedas Ftx passa por uma crise neste ano e pede falência na sexta feira de (11/11) recorreu no Estados Unidos e informou que seu fundador, Sam Bankman Fried renunciou seu cargo de CEO da empresa.
“A FTX Trading […] e aproximadamente 130 empresas afiliadas ao Grupo FTX iniciaram procedimentos voluntários do ‘Capítulo 11’ sob o Código de Falências dos EUA” para “valorizar” seus ativos, anunciou a FTX no Twitter no comunicado.
O Capítulo 11 permite que as empresas se reestruturem em tempos difíceis sem pressão imediata dos credores, mas continuem operando sob supervisão judicial, mecanismo semelhante à recuperação judicial do Brasil.
As afiliadas envolvidas incluem a corretora FTX.us nos EUA e FTX.com no resto do mundo, bem como a Alameda Research, um fundo de investimento lançado pela Bankman-Fried antes da FTX.
O executivo de 30 anos pediu desculpas “sinceramente” em um tweet, acrescentando que a FTX “fará todos os esforços para arrecadar fundos”.
O CEO e fundador da FTX, substituído por John J. Ray III, “ajudará na transição pelas regras”, detalhou a empresa na nota.
Com a queda da FTX teve um grande abalo no mercado de criptomoedas, há pouco mais de uma semana, a plataforma era considerado a 2° maior empresa de criptomoedas do mundo,avaliado em aproximadamente 32 bilhões de dólares.
Com informações circuladas pela a empresa diz que o fundo Alameda Research investiam em criptoativos emitidos pela FTX, através de esquemas muito complexos.
A bomba estourou quando a empresa númerou o setor Binace, anunciou a venda de uma criptomoeda relacionada ao seu rival no domingo, antes de oferecer a aquisição da FTX.com na terça-feira antes de sair na quarta-feira.
De acordo com relatos da mídia americana, cerca de US$ 16 bilhões da fortuna do fundador da FTX evaporou em poucos dias. “Não sabemos o que está acontecendo.
Parece haver muitas irregularidades”, disse Howard Fischer, ex-advogado da SEC, à CNBC na sexta-feira. Os advogados querem que os clientes entrem com uma ação legal para restabelecer suas posições.
De acordo com o New York Times, o grupo está sob investigação da Securities and Exchange Commission e do Departamento de Justiça de Nova York.