Na terça-feira (1), o dólar fechou em queda de 0,65%, a R$ 5,2709, a menor em quatro meses e meio. depreciação global do dólar.
A oferta foi a menor desde 16 de setembro do ano passado (5,2654 reais).
No acumulado da semana, a moeda perdeu 2,21%. A queda foi de 5,45% no ano.
Com essa queda que não para de ocorrer preocupa muitas empresas que com o dólar despenca seus negócios também deixando uma grande confusão no mercado financeiro.
Em 2021 o dólar também teve uma queda, mas não preocupou o mercado como essa de agora.
Taxas de juros mais altas no Brasil são amplamente consideradas boas para o real, pois aumentam a rentabilidade do mercado doméstico de renda fixa e tendem a favorecer o fluxo de capital estrangeiro para o país. “O que estamos vendo agora é uma tendência mais próxima de encontrar o Brasil como uma opção barata e de alto rendimento”, enfatizou a Infinity em nota aos clientes.
Os analistas também atribuíram um maior interesse estrangeiro em ativos de países emergentes às saídas dos EUA, já que o Federal Reserve adotou uma postura mais agressiva no combate à inflação. Os formuladores de políticas monetárias do Federal Reserve estão determinados a aumentar as taxas de juros em março, e os mercados já esperam que os EUA aumentem os custos dos empréstimos pelo menos cinco vezes este ano.
A corretora Necton revisou sua previsão de câmbio para o final de 2022 de 5,40 reais para 5,20 reais. “O Brasil exporta duas coisas: commodities e juros. Até 2022, ambos estão no nível certo. Revertendo o fluxo para o país”, comentou a economista André Perfeito.